Antonio Carlos Secchin é um workaholic confesso e conhecido que, em suas múltiplas atividades como crítico, docente, ficcionista e poeta, sempre cultivou o perfeccionismo. Não reduziu a autocobrança nem mesmo ao entrar para a Academia Brasileira de Letras, ao contrário, parece encarar a imortalidade como reforço à busca de autossuperação.Tamanho empenho se reflete positivamente em seus textos, que se distinguem pelo amadurecimento e a lapidação. A vasta leitura que subjaz a seus escritos jamais pesa sobre o receptor. À análise da obra alheia, o entrevistado adiciona distinção, ética e rigor. Assim se compreende o carinho que merece tanto dos colegas de pena quanto dos alunos de Letras.Nas páginas a seguir, discorre sobre uma ampla gama de ...